Tratar da temática de planejamento não é fácil. Essa reflexão envolve novos conceitos na área educacional. No entanto, somo nós, professores, os grandes fomentadores da mudança.
Atualmente estamos vivenciando realidade até então diferentes, se considerarmos que a evolução das mídias trouxe, amplamente, novas formas de ação nas escolas e na educação. Algumas instituições avançaram mais rápidas, outras, por condições financeiras e culturais, demoraram conseguir adequar seu projeto político pedagógico, em prol de uma educação apropriada para o uso das TIC´s, mas de uma forma geral, todas estão tentando se adequar.
Refletir sobre as ferramentas (software e hardware) e seu potencial impacto no ambiente escolar e na educação de modo geral é amplo e complicado, mas podemos citar algumas considerações que ajudarão no trabalho pedagógico com elas, como por exemplo: a “capacitação e atualização da classe docente” frente às novas demandas das TIC´s. Diante disso, devem-se lembrar os enfoques que alguns autores, como Moran, Bianconcini outros, reforçam como: agilidade, comprometimento, ação com projetos, aplicabilidade e acima de tudo, que o professor exerça sua prática voltada para a assimilação dos conteúdos utilizando as experiências que os alunos possuem. Trabalhar com as ferramentas tecnológicas não significa saber escrever e-mails ou acessar a internet de forma rápida, mas fazer a releitura do que está sendo processado Moran (2000).
Propor as condições recomendáveis para a utilização adequada dos recursos do computador e Internet no âmbito de sua escola também não é fácil, depende da realidade de cada local. É possível seguir caminhos já comprovados, com resultados positivos, nesse sentido, é necessário que cada unidade escolar possua consciência do papel deles enquanto gestores do conhecimento, aplicando as ferramentas, não como modismos, mas como ação que vise a estimulação de conceitos e criatividade do aluno. Para tanto, a estrutura física e funcional deve ser condizente com os instrumentos de hardware e software. Os professores devem saber mexer, ter conhecimentos básicos e buscar conciliar com a produção dos seus alunos.
Será que cada escola, cada professor está utilizando e explorando esses recursos como deveriam? Ou será que essas novas ferramentas (hardware e software) ainda estão obsoletas, em algum sentido? Quais as contribuições que as capacitações trazem no sentido do feedback educacional?
Cabem a nós, professores multiplicadores, propor ações e tentar vislumbrar novos mecanismos para suprir as falhas que detectamos no dia a dia. Afinal somos eternos aprendizes em busca de fazer a melhor educação com os recursos tecnológicos.
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