quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Pierre Lévy - A inclusão digital na escola



PIERRE LÉVY -
"Pierre Lévy nasceu na Tunísia, em 1956. É mestre em História da Ciência, PhD em Comunicação e Sociologia e Ciências da Informação. Lecionou em universidades de Paris e Montréal, é professor titular da cadeira de Pesquisa em Inteligência Coletiva na Universidade de Ottawa, no Canadá, e membro da Sociedade Real do Canadá – Academia de Ciências e Humanidades. Lévy é autor de uma dezena de obras filosóficas que tratam da comunicação na atualidade. É um dos mais importantes defensores do uso do computador, em especial a internet, para a ampliação e democratização do conhecimento humano. É o filósofo da cibercultura, do ciberespaço, da inteligência coletiva, do aprendizado cooperativo e da árvore do conhecimento.

Tecnologia para qual educação?
“O problema não está relacionado somente aos professores e a sua experiência pessoal, e ao fato de que eles não são tão fluentes em novas tecnologias quanto seus alunos. Um fator muito importante são as regras institucionais nas escolas e a cultura geral que prevalece na educação tradicional”. Com estas palavras, o filósofo francês Pierre Lévy, em visita ao Brasil, iniciou sua participação no encontro de trabalho promovido pelo Laboratório de Inteligência Coletiva da PUC-SP, pela Fundação Vanzolini e pela Fundação Telefônica, respondendo a um questionamento de um dos representantes das fundações que apresentaram seus trabalhos, acerca de como fazer para que os professores aceitem e permitam a utilização de ferramentas tecnológicas e a inclusão digital no dia-a-dia da escola.

Componentes do Grupo

Profª. Eunice Mª. da Silva Camargo

Profª. Maria Aparecida F. Melo de Souza

Profª. Maria Aparecida da S. Santandel


Profª. Diva Fonseca Soares




Componentes do grupo

Profª Eunice Mª da Silva Camargo

Profª. Maria Aparecida F. de Melo Souza

Profª Maria Aparecida da S. Santandel


Profª. Diva Fonseca Soares

Planejamento X ações: educação renovada

Tratar da temática de planejamento não é fácil. Essa reflexão envolve novos conceitos na área educacional. No entanto, somo nós, professores, os grandes fomentadores da mudança.

Atualmente estamos vivenciando realidade até então diferentes, se considerarmos que a evolução das mídias trouxe, amplamente, novas formas de ação nas escolas e na educação. Algumas instituições avançaram mais rápidas, outras, por condições financeiras e culturais, demoraram conseguir adequar seu projeto político pedagógico, em prol de uma educação apropriada para o uso das TIC´s, mas de uma forma geral, todas estão tentando se adequar.

Refletir sobre as ferramentas (software e hardware) e seu potencial impacto no ambiente escolar e na educação de modo geral é amplo e complicado, mas podemos citar algumas considerações que ajudarão no trabalho pedagógico com elas, como por exemplo: a “capacitação e atualização da classe docente” frente às novas demandas das TIC´s. Diante disso, devem-se lembrar os enfoques que alguns autores, como Moran, Bianconcini outros, reforçam como: agilidade, comprometimento, ação com projetos, aplicabilidade e acima de tudo, que o professor exerça sua prática voltada para a assimilação dos conteúdos utilizando as experiências que os alunos possuem. Trabalhar com as ferramentas tecnológicas não significa saber escrever e-mails ou acessar a internet de forma rápida, mas fazer a releitura do que está sendo processado Moran (2000).

Propor as condições recomendáveis para a utilização adequada dos recursos do computador e Internet no âmbito de sua escola também não é fácil, depende da realidade de cada local. É possível seguir caminhos já comprovados, com resultados positivos, nesse sentido, é necessário que cada unidade escolar possua consciência do papel deles enquanto gestores do conhecimento, aplicando as ferramentas, não como modismos, mas como ação que vise a estimulação de conceitos e criatividade do aluno. Para tanto, a estrutura física e funcional deve ser condizente com os instrumentos de hardware e software. Os professores devem saber mexer, ter conhecimentos básicos e buscar conciliar com a produção dos seus alunos.

Será que cada escola, cada professor está utilizando e explorando esses recursos como deveriam? Ou será que essas novas ferramentas (hardware e software) ainda estão obsoletas, em algum sentido? Quais as contribuições que as capacitações trazem no sentido do feedback educacional?

Cabem a nós, professores multiplicadores, propor ações e tentar vislumbrar novos mecanismos para suprir as falhas que detectamos no dia a dia. Afinal somos eternos aprendizes em busca de fazer a melhor educação com os recursos tecnológicos.

questionário para acadêmicos formandos (futuros educadores)

Nome: (não obrigatório)
Curso: ______________________________________________________________

1.Qual o seu conhecimento em informática?

Básico Avançado nenhum

Se nenhum,
justifique_____________________________________________________________.
_____________________________________________________________________

2.Local de acesso a computadores;
casa instituição escolares outros________________________________________________________________


3.Já participou de alguma capacitação (curso, aulas, outros) que vise o uso pedagógico das tecnologias?
Sim. Quais:_________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Não

4.Partindo do príncipio que todas as escolas de nossa cidade (estaduais e municipais) possuem salas de tecnologias, se fosse ministrar aulas, você se acha apto para preparar um projeto de ensino (ou plano de aula) usando as TICs (vídeo, DVD, radio, computador, internet)?
sim não

5. Use o espaço abaixo para alguma observação que você queira fazer.

questionários para os profs em exercicio nas escolas estaduais

Nome: (não obrigatório)
Disciplina:
Série (s)que atua:

Situação funcional:
Efetivo
Convocado

Qual o seu conhecimento de informática?

Básico Avançado nenhum

Se nenhum,
justifique_____________________________________________________________.
_____________________________________________________________________

Local de acesso a computadores;
casa instituição escolares outros_____________________________________

Já participou de capacitações no NTE - Núcleo de Tecnologias Educacionais de Três Lagoas?
Sim. Quais:
Não

Horário que freqüentou as capacitações :
fora de horário de trabalho
Horário de trabalho

A capacitação foi adequada às necessidades de sua disciplina?
sim não
Por que? .

Que tipos de capacitações você gostaria que o NTE de Três Lagoas oferecesse?

Com que freqüência você utiliza a Sala de tecnologias de sua escola
uma vez ao mês duas a três vezes no mês diariamente não acessa
Quais são os recursos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) utilizados com maior freqüência por você na sua prática pedagógica?
Processador de texto (Word ou similar). Planilha eletrônica (Excel ou similar)
Software de apresentação de slides(PowerPoint ou similar) Pesquisa na Internet.
Lista de discussão. E-mail. Ambientes virtuais (Ex. Yahoogrupos, Orkut,). Softwares educacionais.

leituras indicadas - Morin e Delors

DELORS Jacques – Educação na sociedade de Informação: o relatório Delors, UNESCO, MEC, Cortez Editora, São Paulo, 1999.
MORIN Edgar - Introdução ao Pensamento Complexo,Instituto Piaget, 3ª edição, Lisboa-PT, 2001.
________ Os sete Saberes necessários à educação do futuro. 3ª ed., CORTEZ, São Paulo, 2001

Sondagem na formação do profissional na UFMS

Durante as pesquisas direcionadas para os professores em exercício, surgiu a idéia de pesquisarmos nos cursos que formam educadores daqui de nossa cidade: Letras, Pedagogia, História, Geografia, Matemática e Biologia. Os questionários a respeito do uso pedagógico das TICs estão sendo distribuídos para alguns alunos formandos e os resultados que já estamos tabulando era o esperado: pouquissimo (ou nada) se sabe sobre o assunto...: as Tecnologias na educação....A formação do profissional ainda está muito a desejar....

Professora Orientadora

Maria Lilia Simões de Oliveira
Possui graduação em Português/ Alemão pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975) , especialização em Literatura Infantil pela UFRJ (1989), mestrado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1998) e doutorado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e professor da Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Leitura, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura, letras, português, literatura e lingüística.
Disponível em: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4700434T9
(contribuição da Diva - que está em curso nesse momento, e resolvi postar para ela - Maria Melo)

reformulações

Muitos impedimentos de ordem pessoal, profissional e até física (problemas de saúde) causaram grandes atrasos no nosso trabalho monográfico.
Entrevistamos professores em exercício na rede pública estadual e também alunos dos últimos anos (formandos em Matemática, Letras, Pedagogia, História, Geografia, Biologia) a respeito do uso pedagógico das TICs. Estamos agora tabulando as entrevistas. E consequentemente esta introdução será também alterada.
Estamos "correndo contra o tempo", vai dar tudo certo!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

AS TICS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DAS ESCOLAS ESTADUAIS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS – MS : AÇÕES E PROPOSTAS



O homem em toda sua existência deixa marcas da sua evolução. Há pouco mais de cinqüenta anos, vivenciamos a chegada da primeira TV no Brasil. A partir daí, a evolução tecnológica avançou a passos largos.
... a educação passa por um momento de transição muito importante, uma vez que equipamentos eletrônicos disponíveis no mercado estão, finalmente, chegando aos poucos às escolas. A introdução das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) na vida escolar, entretanto, requer um acompanhamento contínuo e comprometido, uma vez que os professores têm suas crenças sobre educação alicerçadas pelo sistema escolar ainda tradicional, as quais a maioria resistem em mudá-las.Os NTEs foram criados para dar sustentação pedagógica às escolas públicas, e , em Três Lagoas, foi inaugurado no dia 13 de agosto de 1999 .

Na ocasião, apenas duas escolas de Três Lagoas receberam os micros para a montagem de suas salas de tecnologia, por esse motivo, os trabalhos do NTE ficaram restritos a capacitações de professores e funcionários administrativos da rede pública. A orientação pedagógica visando à integração das mídias no cotidiano escolar se restringia às duas escolas.
A maior parte do trabalho do NTE desta data até o final do ano de 2006 era de capacitar uma clientela que não tinha como exercitar as atividades com seus alunos. Assim, sem os computadores nas escolas, os professores não tiveram oportunidade de aplicar o que aprenderam no NTE.
Somente agora, no início do ano letivo de 2007 todas as escolas receberam os micros e nosdeparamos com um grande desafio: a maioria dos professores não se acha preparada para levar os alunos às STEs.
Além desse problema, sabemos que, naturalmente, no meio educacional, há uma resistência por parte dos professores a propostas de inovação educacional, especialmente quando estas se referem à inclusão das tecnologias de comunicação e informação.
Assim idealizamos nosso projeto monográfico: no primeiro capítulo: trajetória da implantação do projeto ProinFo em Três Lagoas – MS, desde a inauguração do NTE (Núcleo de Tecnologias Educacionais) até o dia de hoje.
Noutro capítulo, registraremos o resultado de uma pesquisa que relatará se os professores sentem-se preparados para montar projetos em suas disciplinas, usando a integração das mídias. Se utilizam a sala de tecnologia de sua escola, e, não utilizando, relatarem o porquê.
Uma vez traçado o perfil de nosso público-alvo, no capítulo seguinte apresentaremos a sustentação teórica para o planejamento, tendo em vista a importância do projeto visando uma ação.
Em seguida, apresentaremos os passos para as capacitações, visando a implementação das TICs nas escolas de nossa cidade. Procuraremos enfatizar a necessidade da capacitação dos profissionais, haja vista que essa carência pode afetar negativamente todo um trabalho.